sábado, 7 de janeiro de 2017

O preço da rivalidade: o que estás disposto a perder?




Não sou uma entendida em futebol mas não posso ficar indiferente ao que se está a passar neste momento no futebol português. Não, não vou falar de futebol em si porque iria ter de fazer umas quantas críticas e dizer outros tantos palavrões e como acho que não vale a pena vou focar-me noutros aspetos. Com toda esta polémica estão a perder-se valores como o respeito, a dignidade e o fairplay (se é que alguma vez existiram para certos indivíduos). Por isso digam-me: Até que ponto vale a pena colocar em causa vidas humanas por causa do futebol? Não deveria ser um desporto para nos ligar e fazer esquecer dos problemas do dia a dia?
Agora falando a nível pessoal... Não, não sou uma rapariga que é apaixonada por futebol mas sim pelo meu Glorioso e isso ninguém muda. É o Benfica que me faz vibrar, arrepiar, chorar e sorrir. É o Benfica que mexe comigo. É o Benfica a grande razão pela qual eu assisto futebol.
Há uns anos atrás ainda me dava ao trabalho de discutir com pessoas, algumas delas grandes amigas, por acontecimentos relacionados com o futebol. Com o passar do tempo comecei a perceber que isso não nos leva a lado nenhum. O futebol não é violência, não significa ataques pessoais, ameaças de morte ou rivalidades acérrimas que levam as pessoas a cortar laços. O futebol é aquela rivalidade saudável, é "discutir" com os amigos alguns assuntos, mandar umas piadas em torno de uma mesa de café e no fim da noite irem todos para casa de bem com a vida e, principalmente, com a certeza que no dia seguinte estarão todos ali, no mesmo sítio de sempre.
Deixo aqui um apelo a todos vocês que deixam não só o futebol, mas qualquer desporto meter-se nas vossas amizades: Os jogos acabam e fora das quatro linhas ninguém é feliz sozinho. Quando mais precisarem sabem quem vai lá estar? Não, não é o plantel do vosso clube do coração. Quem vai sempre apoiar-vos independentemente de tudo são os vosso amigos. Valorizem-nos. Conhecidos há muitos mas amigos? Esses contamos pelos dedos.

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